7 de fev. de 2012
Ney afirma que Agripino preteriu partido em nome do filho
O ex-deputado federal Ney Lopes de Souza, em seu mais recente artigo semanal veiculado neste blog, abordou as indefinições da sucessão natalense, mas revelou fatos ocorridos durante articulações para formação de chapas em pleitos passados, do qual participou.
Segundo Ney, em 2004, o PMDB anunciou que apoiaria seu nome para prefeito de Natal. O anúncio teria sido feito após compromisso firmado em Brasília, com a participação dos senadores José Agripino, Garibaldi Filho e do deputado federal Henrique Alves.
A aliança do então PFL com o PMDB para a eleição de Natal estava praticamente definida, com Ney Lopes como candidato a prefeito com o apoio do PMDB.
O fato não se concretizou, de acordo com o ex-deputado Ney Lopes, porque o senador José Agripino abdicou de ter uma candidatura própria para indicar, em aliança com a então governadora Wilma de Faria, o filho Felipe Maia como candidato a vice-prefeito na chapa de Carlos Eduardo Alves.
Ainda segundo Ney Lopes, a tentativa de fazer Felipe vice-prefeito não foi efetivada por causa de Wilma: “A governadora achou que seria “Maia demais”, o PFL ficou sem alternativa”, disse Ney, para acrescentar que foi candidato já sabendo da derrota antecipada, mas com o compromisso de ser candidato ao senado em 2006, o que também não ocorreu.
Na verdade, em 2004, a negativa de Wilma ao nome de Felipe e sua substituição pelo da então apresentadora de TV, jornalista Micarla de Sousa, foi o estopim para o rompimento de José Agripino com o grupo de Wilma e o aprofundamento de sua aproximação com a família Alves, pois votaria, dois anos mais tarde, em Garibaldi para o Governo, tendo Ney Lopes como vice e Rosalba como senadora.
O ex-deputado Ney Lopes acrescenta: "Este depoimento é dado como jornalista e não político. Não tenho qualquer mágoa de não ter sido lançado candidato a prefeito, quando o PMDB admitiu apoiar-me em 2004. Tanto é verdadeiro, que continuei no PFL e no DEM até hoje, com boa convivência com a cúpula partidária. Além do mais, não haveria nada de errado se o senador Agripino desejasse em 2004 oferecer o nome de Felipe Maia, como vice prefeito da chapa de Carlos Eduardo. Seria apenas a antecipação do que ocorreu em 2006. Teria até evitado o sacrificio partidário de ter sido candidato de última hora a prefeito, sem chances de ganhar e com pefelistas já comprometidos com os adversários".
POSTADO POR CLEUMY CANDIDO FONSECA ÁS 08:51
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