Destaque do site Congresso em Foco:
A polêmica eleição de um parlamentar suspeito de discriminação como novo presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) está longe de ser fato isolado na Câmara. Dos 21 deputados que presidem comissões permanentes na Casa, oito são alvos de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República. Juntos, eles respondem a 14 inquéritos e quatro ações penais. Quatro figuram como réus na mais alta corte do país, acusados de terem cometido crimes de corrupção, contra a ordem tributária, formação de quadrilha, falsidade ideológica e até estelionato.
Além do novo presidente da CDH, Marco Feliciano (PSC-SP), também enfrentam ações penais os novos responsáveis pelas comissões de Finanças e Tributação, João Magalhães (PMDB-MG); de Agricultura e Pecuária, Giacobo (PR-PR); e de Desenvolvimento Urbano, Sérgio Moraes (PTB-RS).
Além dos quatro réus, outros quatro comandantes de comissões são alvo de inquérito no STF, procedimento preliminar que pode resultar na abertura de processo criminal. São eles: Décio Lima (PT-SC), novo presidente da CCJ; Lincoln Portela (PR-MG), que preside a Comissão de Legislação Participativa; Roberto Santiago (PSD-SP), responsável pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público; e Romário (PSB-RJ), que responde pela Comissão de Desporto e Turismo.
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