20 de jan. de 2017

Dois detentos foram mortos durante confronto entre facções em Alcaçuz; Tropa de Choque permanece à noite

Presos ligados ao Sindicato do Crime e ao PCC disputam espaços na cadeia; Batalhão de Choque, Bope e GOE tentam retomar controle
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AFP
Penitenciária registrou novos confrontos nesta quinta-feira


A luta pelo domínio da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, superou nesta quinta-feira, 19, 120 horas, com cenas de batalha campal, duas mortes e tentativa de assassinato até do diretor da cadeia. À noite, a Tropa de Choque entrou na prisão para tentar criar uma “parede” que separasse os detentos ligados ao Sindicato do Crime (SDC) dos filiados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ao longo do dia, o ponto em disputa era o pavilhão 3 da unidade, antes ocupado por detentos considerados neutros e também por aqueles ligados ao SDC. Perto dali, integrantes do PCC, que ganharam força desde o massacre do sábado, quando mataram 26, queriam avançar ainda mais no território e conquistar mais um pavilhão – além do 5, o 4 já havia passado para a organização de origem paulista. Essa disputa, travada com armas artesanais, entre lanças e escudos, e com os pés na areia, representou o confronto mais intenso entre as partes na cadeia desde o início da semana.
O sexto dia de rebelião em Alcaçuz começou cedo. Nas primeiras horas da manhã, detentos de lado a lado voltaram a ocupar os telhados dos pavilhões e traçar objetivos para ameaçar e confrontar a parte rival. A polícia, que havia entrado no local na noite de quarta para transferir detentos do SDC, só ocupava as guaritas.


Fonte: Estadão

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