O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa: ministro da Justiça deveria ser demitido (Fellipe Sampaio/SCO/STF /VEJA)
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e ex-relator do mensalão,
Joaquim Barbosa, reagiu nesta terça-feira à fúria da tropa virtual do
PT, que passou a bombardeá-lo nas redes sociais. Na noite de sábado,
Barbosa pediu a demissão do ministro José
Eduardo Cardozo (Justiça) por ter mantido encontros sigilosos com os
advogados dos executivos presos na Operação Lava Jato da Polícia
Federal. Reportagem de VEJA
desta semana mostra as conversas impróprias do ministro. Não por acaso,
os advogados gostaram do que ouviram de Cardozo. Dirigentes do PT
também atacaram Barbosa, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Hoje, o ex-presidente do Supremo escreveu em sua conta no Twitter:
“Sobre as reações aos meus posts recentes sobre confusão entre política e
Justiça: meus críticos fingem não saber que hoje sou um cidadão livre”.
A exemplo do que fizera em 2013, durante o julgamento do mensalão, ele
voltou a usar a expressão “plumes à gages” – numa tradução aproximada em
francês, refere-se a críticos que se manifestam a serviço de
alguém. “Às ‘plumes-à-gages’ furiosas com meus comentários: experimentem
ser livres! Sei que isso seria extremamente penoso e ‘custoso’ para
vocês'”, disse.
EX-PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL HENRIQUE ALVES MAIS DISTANTE DO MINISTÉRIO DO TURISMO
Se depender da veracidade coluna Painel, do jornal Folha de São
Paulo, o ex-deputado federal e candidato derrotado, Henrique Alves não
será ministro do Turismo.
Segundo a coluna, estão desenterrando um dossiê da
época da Operação Vaucher que comprometeria o marido de Laurita Arruda
de cheio.
Confira a nota:
A HERANÇA MALDITA DE AGNELO ALVES
O Distrito Federal sempre foi referência de bons serviços
públicos na comparação com o resto do país. A explicação é evidente: por
sediar os três Poderes da República, a capital recebe um gordo auxílio
do Fundo Constitucional. Os salários da segurança – e parte dos da saúde
e educação – são pagos pela União. O governo local arrecada todos os
impostos que, no resto do país, se dividem entre autoridades municipais e
estaduais, além de embolsar ao mesmo tempo recursos do Fundos de
Participação dos Estados e dos Municípios. A economia brasiliense,
movimentada pelos salários dos servidores públicos, tem uma arrecadação
alta e baixos níveis de desemprego. A renda per capita é a maior do
país.
Por isso, o recém-empossado governador Rodrigo Rollemberg (PSB) não
esperava que, em vez de anunciar o início de programas de governo ou de
grandes obras, tivesse de gastar todas as energias do começo de mandato
para cortar gastos e cancelar investimentos. Mas é só o que ele tem
feito desde que assumiu o cargo, em um esforço para amenizar a profunda
crise financeira na qual o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) jogou o
Distrito Federal.
Há três semanas, o governo anunciou um pacote de 21 medidas que
incluem aumento de ICMS sobre a gasolina, revisão da tabela do IPTU e o
fim da isenção de IPVA para carros zero. O governo promete extinguir 60%
dos cargos comissionados, os secretários andarão em carros populares e
nenhuma obra de peso será iniciada num horizonte próximo. Antes disso, o
governo já havia anunciado um inédito parcelamento dos salários dos
servidores. É isso mesmo: na rica capital do país, falta dinheiro para a
folha de pagamento. “Não há condição de pagar. Se não parcelarmos,
alguém terá que ficar sem receber”, justifica o secretário de Fazenda,
Leonardo Colombini.
O pacote anunciado por Rollemberg vai devolver 400 milhões de reais
aos cofres locais em 2015 e outros 800 milhões de reais em 2016. Ainda é
muito pouco para desfazer a herança maldita de Agnelo. A estimativa é
de que o rombo ao final de 2015 seja de 5 bilhões de reais.BLOG:O PRIMO
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