14 de fev. de 2012
Rogério diz que Prefeitura está falida e apoio a Micarla foi situação extraordinária
Da Época Online
O deputado tucano Rogério Marinho é o terceiro nome mais lembrado para a disputa da prefeitura de Natal. “Nosso planejamento urbano não foi observado por governantes anteriores. Com isso, passamos pela situação esdrúxula de ter problemas de cidade grande numa cidade de médio porte”, disse, em entrevista ao jornalista Marcelo Osakabe.
As pesquisas mostram seu nome em terceiro lugar, mas muito atrás dos dois líderes. Como o senhor pretende superar essa diferença? O resultado das pesquisas mostra um recall em relação de Wilma de Faria (PSB) e Carlos Eduardo Alves (PDT). Os dois foram prefeitos e participaram da ultima eleição. Wilma também foi governadora. É evidente que a população lembra deles. Mas a definição do voto se dá a partir do início no processo eleitoral.
O senhor tenta uma aliança com o DEM. Está em contato com outros partidos? Na base do governo estadual, estão PR, PMN, PSC e PMDB. Vamos começar com esses. Temos até o final de junho para costurar essas alianças.
O que o senhor dirá na sua campanha? Desde março passado, realizamos um diagnóstico da cidade. Há uma falência da administração. A prefeitura tem problemas com seus fornecedores. Está inadimplente em relação à contrapartida de recursos federais. Quase 70% da sua área não tem saneamento. A área sem escritura chega a 80%. Nossas atrações turísticas estão envelhecendo. Somos a pior capital em educação infantil. Nosso planejamento urbano, do início do século 20, não foi observado por governantes anteriores. Com isso, passamos pela situação esdrúxula de ter problemas de cidade grande numa cidade de médio porte.
Como pretende resolver isso? Há necessidade de uma reforma urbana que trate principalmente do subúrbio. O turismo precisa ser tratado com mais carinho, inclusive porque receberemos a Copa. Quero trabalhar sobre outras alternativas, como o fomento a um parque tecnológico e a criação de um parque temático, em uma área que pertence ao Exército. Poderíamos ter uma marina.
O senhor apoiou a prefeita Micarla de Souza (PV) no segundo turno, e tem um acordo com o DEM, que fazia parte da base da prefeita. Teme que a rejeição a dela se transmita à sua candidatura? Apoiei Micarla por uma situação extraordinária. Em 2008, houve uma interferência do ex-presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva) e do governo federal, que bancaram Fátima Bezerra contra mim. Um ano e dois meses depois, o PSDB deixou a base da prefeita. Não conseguimos ressonância na administração. Por isso, não tenho medo de contaminação.
POSTADO POR CLEUMY CANDIDO FONSECA ÁS 15:16
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