José Dias aponta os desafios de Robinson
“O primeiro problema dele (Robinson Faria) é formar uma equipe econômica, pessoal que arrecada dinheiro, as secretarias mesmo, Tributação, Planejamento que na realidade, na área de planejamento, se você considerar que é onde estão envolvidos os recursos para investimentos e onde eu digo que nós temos uma perspectiva muito boa”, analisou.
Segundo ele, a aprovação do empréstimo para o Estado junto ao Banco do Brasil será de fundamental importância para o próximo gestor. “O Estado do Rio Grande do Norte não perderá, a não ser que seja por incompetência, nenhum convênio ou transferência voluntária, nenhum financiamento porque terá contrapartida suficiente para isto”, destacou José Dias.
ORÇAMENTO
De acordo com o parlamentar, o relatório do Orçamento Geral do Estado já está sendo montado. José Dias explicou que as emendas parlamentares foram apresentadas pelos deputados. Ele assinala que nem todas as emendas foram encaminhadas porque alguns poucos parlamentares tiveram alguma dificuldade. “Nós temos a definição de alguns critérios, que é fundamental, porque quando você tem um critério facilita a tomada da decisão. Mas, os grandes problemas do Estado nós não vamos resolver”, observou o parlamentar do Partido Social Democrático.
Ele assinala que, da parte do Poder Executivo norte-rio-grandense existem indiscutíveis déficits que, em sua opinião, “são dolorosos”. José Dias exemplifica a questão mencionando as discussões em torno do Orçamento Geral do Estado para 2014, discutido no final do ano passado. “Você tem a ameaça real de atraso no pagamento dos servidores este ano e você tem um orçamento para 2015 que não é mais amplo e você ainda tem vários planos de melhorias de carreiras e reajustes para serem implantados em 2015, você vê que o quadro não é fácil”, lamentou o deputado e líder do PSD.
No que se refere à questão dos Poderes que, segundo ele, sempre deságuam na Assembleia Legislativa, o parlamentar explicou que em valores nominais, o orçamento está abaixo em relação a este ano. “A comissão tem mais ou menos um critério de tentar equilibrar essa situação, recompondo nominalmente”, acrescenta. Dias citou a redução do orçamento em vários Poderes, dentre eles, o Legislativo estadual.
Ele questiona a forma como o Governo do Estado adota critérios direcionados a cortes no orçamento de um órgão, enquanto outro recebe acréscimos orçamentários. Questionado a respeito da formatação do orçamento e se informações obtidas pela equipe de transição estão sendo utilizadas, o deputado estadual José Dias descartou completamente.
José Dias afirma que a base é única, ou seja, a própria peça orçamentária, embora deixe claro que a Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa recebe frequentemente informações alusivas à transição exatamente pelo fato de que um membro da equipe de transição também integra a Comissão de Orçamento na condição de assessor técnico.
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