A prisão, ontem, de Newton Ishii, o “japonês da Federal” (na foto acima), pela Justiça do Paraná, trouxe à tona a vitoriosa aventura do contrabando no País.
Nas contas de Edson Vismona, do Fórum Nacional de Combate à Pirataria, o estrago que a atividade causa à economia passou dos R$ 100 bilhões em 2015.
E Foz do Iguaçu, a região em que Ishii circulava, responde por 20% disso. Só nessa cidade, segundo o FNCP, a atividade ilegal envolve cerca de 15 mil pessoas.
Mas o que Ishii fez?
Segundo os autos do processo, em troca de propina ele e seus comparsas protegiam cargas vindas do Paraguai com mercadorias contrabandeadas – todas em valor acima do permitido por lei.
O rei do contrabando, segundo o Fórum, é o cigarro.
Que responde, sozinho, por 32% do mercado, seguido de vestuário e aparelhos eletrônicos.
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