O pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família será pago em dezembro para todas as 14,1 milhões de famílias inscritas no programa. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (11/4), como parte das ações dos 100 dias do governo, em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do presidente Jair Bolsonaro e ministros. O custo da medida será de R$ 2,58 bilhões no orçamento. A expectativa do Planalto é conseguir os recursos a partir da economia feita com a identificação de fraudes.
O Ministério da Cidadania está fazendo um pente fino e identificando apenas beneficiários que atendem aos critérios de elegibilidade. A fila de espera, que chegou a quase 2 milhões de famílias, foi eliminada e pessoas que não se enquadravam nos critérios de elegibilidade foram excluídas. "A peneira na lista de beneficiários assegura que o público-alvo não aguarde mais do que 45 dias para começar a receber o recurso", ressaltou, em nota, o ministro da Cidadania, Osmar Terra.
O programa, curiado durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atende a famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais e entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais, que tenham filhos entre 0 a 17 anos. O valor médio do benefício é de R$ 186,94. "Estado fraterno" Continua depois da publicidade A iniciativa foi enaltecida pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele atribui a medida a um trabalho com "seriedade, decência" e fruto de cuidados do dinheiro público.
"Com isso, é possível transformar ainda em período de equilíbrio fiscal o Estado ainda mais fraterno para irmãos e irmãs que precisam dessa rede de solidariedade que começam a ser construídos no governo", declarou.
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