JOÃO DOMINGOS, DE BRASÍLIA, E ERICH DECAT, ENVIADO ESPECIAL AO RECIFE – O ESTADO DE S. PAULO
Marina
Silva (PSB), terceira colocada na disputa presidencial, decidiu apoiar
Aécio Neves no 2.º turno da eleição presidencial. Quer, porém, que o
tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas
áreas educacionais e de meio ambiente. A ideia da ex-ministra é fazer o
anúncio de um “acordo programático”. Esse apoio seria costurado a partir
de itens convergentes nos programas dos dois, como o fim da reeleição e
a reforma tributária.
Conforme informou a colunista Sonia Racy no
portal estadão.com.br, o que está em discussão, agora, é se a adesão de
Marina ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede
Sustentabilidade, grupo político da ex-ministra abrigado no partido que
foi presidido por Eduardo Campos, morto em agosto.
Marina
diz que não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define
como “velha política”. O caminho da “nova política” é pedir um
compromisso formal de pontos do programa de governo anunciado pelo PSB
em agosto. O discurso é semelhante ao adotado um ano atrás, quando
Marina se filiou ao PSB de Campos, e meses depois, ao anunciar ser vice
na chapa então encabeçada pelo ex-governador.
Marina
defende itens como a manutenção das conquistas socioeconômicas dos
governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a
inclusão da sustentabilidade na agenda e a garantia de aumento de
produção do agronegócio sem riscos à floresta amazônica.
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